Avaliação de Desempenho da Alta Administração
A avaliação de desempenho dos órgãos estatutários da Copel é realizada anualmente, conforme estabelecido no artigo 81 do Estatuto Social, atendendo à Lei Federal nº 13.303/2016 e à Instrução CVM nº 480, em consonância com a Política de Avaliação de Desempenho Anual dos Órgãos Estatutários (NPC 0319) e com as melhores práticas de governança corporativa, tendo como responsável pela sua condução o Conselho de Administração e conta com o apoio metodológico do Comitê de Indicação e Avaliação.
O processo abrange os órgãos estatutários da Companhia, de suas subsidiárias integrais e contempla a avaliação da Secretaria de Governança Societária com relação aos serviços prestados aos órgãos estatutários.
A avaliação de desempenho é realizada de forma coletiva e individual, com avaliação dos pares e autoavaliação, e influencia positivamente no alinhamento da gestão da Companhia.


O resultado final do processo de avaliação de desempenho do Conselho de Administração e das Diretorias Executivas é apresentado em reunião com estes órgãos, demonstrando o desempenho individual e coletivo, bem como melhorias identificadas para o novo ciclo.
O processo de avaliação abrange aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são avaliados de forma coletiva e individual e foram revisitados de forma a endereçar os principais pontos de desenvolvimento com foco nas principais entregas.
Para os órgãos, os critérios estão elencados a partir dos blocos: Cumprimento das Atribuições; Conformidade; Relacionamento e Dinâmica de Funcionamento.
Já para os membros dos órgãos estatutários, os critérios foram definidos a partir de três blocos, que são: Atuação e Atualização; Independência e Conformidade e Comprometimento e Participação no Colegiado.
Os aspectos quantitativos são válidos para as diretorias e estão atrelados aos contratos de gestão de cada uma, sendo subsídios para os planos de desenvolvimento.
Como sinônimo da melhoria contínua em seus processos, a Copel aprimora continuamente seu modelo de avaliação de desempenho, visando ter um processo adequado às dinâmicas atuais e com foco em reforçar um processo de gestão do desempenho, o que vai além de apenas avaliar o desempenho.
Primeiro, contando com o suporte de consultoria externa, o modelo foi reformulado, mantendo a avaliação das contribuições individuais e coletivas, mas avançando em melhorias nos quesitos: simplificação/padronização (quando possível); foco nas principais entregas, frases diretas, claras, assertivas; e eliminação de redundâncias; frases que o(s) avaliador(es) tenha(m) elementos para avaliar.
Segundo, como parte do processo de gestão do desempenho, a etapa do pós-avaliação foi estruturada de forma a proporcionar ao membro um acompanhamento efetivo do seu desenvolvimento do membro. Essa etapa contará com subsídios da avaliação qualitativa realizada e, especificamente para as diretorias, também dos resultados apresentados de acordo com compromisso de gestão de cada diretoria, possibilitando o aprimoramento da atuação de todos os envolvidos, tanto em nível individual, quanto em nível coletivo.

Resultados
Os resultados da avaliação são utilizados para a melhoria contínua do desempenho individual e da gestão de cada órgão estatutário da Copel e de suas subsidiárias integrais. Além disso, contribuem para:
- o aperfeiçoamento dos processos, fluxo de informações e a interface do Conselho de Administração com a Diretoria Executiva e os órgãos de controle;
- o fortalecimento e a credibilidade da Governança Corporativa, com a divulgação do desempenho para acionistas e sociedade, bem como reforça o suporte oferecido ao Diretor Presidente;
- o alinhamento das entregas dos executivos à estratégia organizacional;
- o direcionamento das ações do Diretor Presidente à execução do planejamento estratégico;
- o embasamento das decisões relacionadas à gestão de pessoas e promoção da transparência na gestão; e
- a identificação e direcionamento das necessidades de desenvolvimento e aprimoramento dos executivos.
